O Movimento Passe-livre (MPL) é uma confederação de diversos coletivos que se organizam para reivindicar a redução a zero das tarifas do transporte público.
O movimento assume-se de orientação anarquista, com organização autônoma e horizontal das partes constituintes. Cada região possui uma estrutura própria, sem estar submetida a uma hierarquia orgânica, mas seguindo os princípios ideológicos do movimento. "O MPL se constitui através de um pacto federativo, isto é, uma aliança em que as partes obrigam-se recíproca e igualmente e na qual os movimentos nas cidades mantêm a sua autonomia diante do movimento em nível federal, ou seja, um pacto no qual é respeitada a autonomia local de organização."
Ele foi criado em 2005 e, em sua carta de princípios, se define como "um movimento horizontal, autônomo, independente e apartidário, mas não antipartidário". Essa última característica é imprescindível para entender o que foram as manifestações de junho e algumas possíveis razões para a amplitude que as mobilizações tomaram ato após ato.
O MPL, em todas suas aparições em entrevistas nos veículos de imprensa, friza ser um movimento apartidário, mas não apartidário. Tanto que, nos primeiros atos realizados nos dias de junho, a participação de partidos políticos (PSOL, PSTU, PCO e frações do PT), inclusive com suas bandeiras, era aceita e, mais que isso, imprescindível, para a composição das mobilizações.Ele foi criado em 2005 e, em sua carta de princípios, se define como "um movimento horizontal, autônomo, independente e apartidário, mas não antipartidário". Essa última característica é imprescindível para entender o que foram as manifestações de junho e algumas possíveis razões para a amplitude que as mobilizações tomaram ato após ato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário